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Partida da 2ª Divisão de Guanhães termina com briga e muita confusão

Dizem que, em certa época, era possível ir a estádios de futebol e assistir pacificamente a uma partida esportiva. Hoje essa realidade é diferente, principalmente quando se trata de torcidas brasileiras.

Em Guanhães, provocações entre torcedores rivais motivaram uma briga que durou, em média, trinta minutos. O fato ocorreu por volta das 17h30 de domingo
(12/09), no estádio Caldeirão, durante a fase eliminatória da 2ª divisão.

Segundo o coordenador da Secretaria de Esportes, Flávio Almeida, a briga que aconteceu durante o jogo entre Bela Vista e União F.C. teve início a partir de ofensas entre torcedores rivais e acabou generalizada, quando cerca de quarenta torcedores começaram a se agredir.

O coordenador de esporte informou que inicialmente a confusão durou quinze minutos e que alguns jogadores pularam o alambrado para tentar separar a briga e na tentativa de proteger esposas e filhos que assistiam ao jogo. Tais jogadores foram expulsos por desrespeitarem as regras desportivas.

Flávio Almeida informou ainda que a briga continuou com o fim do jogo, quando os jogadores do União.F.C. saíram em direção à arquibancada e só acabou por volta das 16h, quando uma das torcidas foi embora.

Ao ser questionado sobre a segurança do evento, Flávio Almeida afirmou que
"não acontece nenhum jogo sem policiamento e que foi enviado um ofício para a Polícia Militar solicitando segurança para as partidas do final de semana. Os policiais não apareceram em momento algum. Não só eu, mas várias pessoas ligaram para a polícia desde o início da confusão e ninguém apareceu, nem mesmo depois, quando conseguimos acabar com a briga".

O coordenador de esportes também lamentou:
"foi um episódio horrível, teve um torcedor que foi arremessado lá de cima da arquibancada. Ele desceu rolando e machucou muito. Se a polícia tivesse chegado cinco minutos depois de acionada teria coibido a violência".

Com a confusão, Flávio declarou que vai mudar a conduta em relação à segurança nos dias de jogos.
"Se não tiver policiamento antes dos jogos, os juízes não vão apitar. Se não houver segurança, o campeonato vai parar".

Ainda segundo Flávio Almeida, a ambulância que sempre faz plantão durante os jogos, prestou atendimento aos feridos.

Polícia Militar teria ocorrência mais urgente para atender

Em contato com a Policia Militar, a produção da Folha foi informada de que realmente foram acionados no momento da briga, mas que nesse horário, os policiais estavam empenhados em uma operação de tentativa de homicídio, que no momento foi avaliada como mais importante. Outra informação é de que quando a viatura ficou disponível, o estádio já estava vazio.

A Polícia Militar não informou por que não atendeu ao ofício que solicitava a segurança pública durante os jogos.