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Confusão marcou a decisão do Campeonato Junior de Itabira

A decisão do Futebol Amador de Itabira categoria Junior foi marcada por um grande tumulto. Houve confusão, protestos, reclamações e tentativas de agressão e a partida foi interrompida no final do primeiro tempo por falta de segurança.

O jogo

O jogo foi muito disputado nos 45 minutos iniciais e as duas equipes mostraram um futebol de alto nível. As chances alternavam de lado a todo o momento e várias oportunidades de gols foram perdidas.

O Campestre abriu o placar logo aos 7 minutos, através do artilheiro da competição, com 10 gols. Saulo Vitor recebeu o passe na intermediaria e bateu forte, a bola entrou no ângulo do goleiro Luiz Gustavo sem chances de defesa. Um belo gol para delírio da torcida do verdão.

O gol não diminuiu o ritmo do jogo. As duas equipes mantiveram o mesmo equilíbrio dos minutos iniciais. O Grêmio teve a chance de empatar aos 30 minutos. Matheus arriscou de fora da área, a bola bateu no travessão e saiu a linha de fundo.

Aos 32 minutos, aconteceu o lance que originou o tumulto. Confusão na área do Campestre, o goleiro Jacques saiu na jogada e pegou a bola com a mão fora da área, o árbitro Nelson Ferreira marcou a infração e aplicou cartão vermelho para o goleiro. Inconformado com a expulsão Jacques quis tirar satisfação com o arbitro. Muito nervoso, o atleta teve que ser contido pelos dirigentes e atletas de seu time. A falta de policiamento permitiu a alguns torcedores pularem o alambrado para tentar agredir o árbitro Nelson Ferreira e seu auxiliar Paulo Osvaldo. A confusão durou uns 15 minutos, depois de muita conversa o jogo teve seu reinicio, dentro de campo os atletas mostravam a mesma disposição, o Grêmio teve duas chances de empatar, a trave salvou a equipe do campestre. Placar do primeiro tempo 1 x 0 Campestre.

Assim que Nelson encerrou o primeiro tempo, a confusão recomeçou. Quando árbitro se dirigia para o vestiário, os atletas do Campestre que usavam o mesmo túnel foram tirar satisfação com o árbitro. Foi ameaça para todos os lados, objetos foram jogados no campo. Nelson nervoso precisou ser contido por colegas de arbitragem e dirigentes do Campestre. A equipe do Grêmio assistia de longe sem tomar partido. Após muita confusão os ânimos voltaram ao normal.

Passados os 15 minutos as equipes retornaram ao gramado, mas a arbitragem se negou a continuar a partida alegando com razão a falta de segurança no estádio. O presidente da Liga Itabirana, Francisco Bernardino, que presenciou toda a confusão, entrou em contato com a policia militar, através do 190 e pediu garantia policial para continuar a partida. Após esperar 20 minutos uma viatura compareceu ao estádio, porém, foi criado outro problema. Segundo os policiais eles não poderiam entrar em campo, visto que a Liga não fez um pedido oficial ao comando da policia Militar e que a viatura estava em patrulhamento rotineiro e não poderia ficar no estádio.

O presidente da Liga informou o árbitro a posição do policiamento e caberia a ele decidir. Para se precaver Nelson e seus auxiliares decidiram interromper a partida. O restante do jogo vai ser marcado para outra data caso o tribunal assim definir.

Fim de jogo inicio de reclamação por lado dos dirigentes das duas equipes. O presidente do Grêmio, Abílio Couto, ficou indignado com o acontecimento. Em entrevista ele disse que o jogo não poderia ser feito sem policiamento. Ele não entendeu por que a Liga não solicitou o policiamento antecipadamente. O presidente do Campestre fez a mesma reclamação. O que se ouviu foi protesto por todos os lados, dirigentes, jogadores e torcedores reclamaram muito, um torcedor muito exaltado disse:

"Inadmissível fazer duas decisões no mesmo estádio sem policiamento, isso e um absurdo, onde esta a organização da Liga Itabirana?, cadê o diretor de arbitragem?, desse jeito o nosso campeonato vai acabar”, desabafou o torcedor".