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Empate eletrizante entre Ferroviário e GEF pelo Amadorão de Araxá

O jogo só foi definido no último minuto em partida que a arbitragem chamou mais atenção que o futebol apresentado

Partida complicada, com erros da arbitragem, incontáveis paralisações e mesmo assim, com um bom futebol. Ferroviário e GEF empataram em 3 a 3, na manhã de hoje (23), no campo Chácara Dona Adélia,  e os dois times saíram reclamando da do trio de árbitros. Com o resultado, o GEF perde os 100% de aproveitamento e cai para a 3ª colocação; já o Ferroviário está na 9ª posição.

Defesas de Caio salvam o Ferroviário

A falha do zagueiro Dudu, ao tentar cortar um cruzamento de Ronis, foi o que resultou no primeiro gol do jogo. Na sequência da jogada, Fabrício pegou rebate e chutou de fora da área sem chances para Robert.

Daí, até o fim do 1º tempo brilhou a estrela do goleiro Caio. Pressionando para buscar o empate, o GEF aproveitou o recuo do Ferroviário e foi para cima, mas parou nas defesas de goleiro do Tricolor.

Nas duas tentativas do GEF em que não dava para o goleiro, o chute de Alex Rodrigues foi na trave e a cabeçada de Dudu foi cortada em cima da linha por Teteu.

 Arbitragem se complica

O árbitro Gilberto Moraes, que até então não comprometia a partida, foi o destaque negativo do 2º tempo. Com inúmeras paralisações, muita conversa para nada e marcações duvidosas, a partida ficou nervosa.

Aos 5 minutos, Teo e Jean Carlos se estranharam e acabaram expulsos. Muita reclamação por parte da equipe do Ferroviário e pelo próprio Teo. Eles alegaram uma agressão de Jean Carlos sem o revide de Teo, mas os dois receberam cartão vermelho. Jean Carlos saiu de campo dizendo que recebeu um soco.

Depois de muita discussão, a partida recomeçou com o GEF mais presente no ataque. Aos 12, Alex Rodrigues tentou chutar colocado e Rogério desviou a bola com a mão. O árbitro marcou pênalti, Lucas Ribite converteu e fez 1 a 1.

Dez minutos depois, Rogério que havia recebido cartão no lance do pênalti, tomou o segundo amarelo e foi expulso. Mais paralisação e discussão com o árbitro. A vantagem numérica foi importante para o Alviverde que virou com um chutaço de curva de Marcos Junior, aos 30.

Nem deu tempo de comemorar. Diego, que entrou no lugar de Véio recebeu livre pela esquerda, no buraco que ficou na zaga com a expulsão de Jean Carlos, e chutou no canto direito de Robert, que não chegou à bola.

A partida dava pinta de que terminaria assim, mas ainda tinha muita coisa pra rolar, isso sem falar das confusões da arbitragem. Teve até jogador de linha segurando a bola com as mãos e tudo valendo. Há um minuto do fim do tempo regulamentar, Lucas achou Alex Rodrigues livre, leve e solto na área, e o atacante não perdoou.

Parecia o gol da vitória, só que aos 49 a zaga do GEF bobeou, a bola sobrou para o zagueiro Ricardo e, com o gol aberto, só teve o trabalho de empurrar para as redes.

Ficha técnica

Ferroviário: Caio, Teteu, Ricardo, Rogério e Ronis; Daniel Rosa (Ramon), Fabrício (Lucas), Eltinho (Madruga) e Teo; Cabeça (Tião) e Véio (Diego).
Treinador: Augusto Paraguaio.

GEF: Robert, Jean Carlos, Dudu, Emerson e Rafael Bundinha (Jean Dener); Timinho, Marcos Júnior (Ítalo), Malaia e Lucas Ribite (Marcelinho Paraná); Alex Rodrigues e Roberto (Ostinho).
Treinador: Leo Caixeta.

Árbitro: Gilberto Moraes.

Auxiliares: Elvécio Gomes e Celso Drummond.

Gol do 1º tempo: Fabrício, aos 9 minutos.

Gols do 2º tempo: Lucas, aos 13; Marcos Júnior, aos 30; Diego, aos 34, Alex Rodrigues, aos 44; e Ricardo, aos 49 minutos.

Cartões amarelos: Roberto e Lucas (GEF); Teteu, Rogério, Lucas, Eltinho, Cabeça, Tião e Véio (Ferroviário).

Cartões vermelhos: Teo e Rogério (Ferroviário) e Jean Carlos (GEF).