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Fonte: Jornal Folha de Contagem   -   www.folhadecontagem.com.br

 

Riachinho Esporte Clube - Justiça suspende ação de despejo em Contagem

A diretoria do Riachinho Esporte Clube está comemorando a reviravolta no caso da retomada da área onde funciona, pelos antigos proprietários do terreno, uma vez que em despacho publicado na última segunda-feira, dia 26, a juíza da 1ª Vara da Fazenda Municipal de Contagem, Luzia Divina de Paula Peixoto, declarou a inexistência parcial da Execução Provisória impetrada contra o Clube.

A magistrada acolheu os argumentos da defesa do Riachinho, que havia contestado todo o processo, uma vez que, segundo os advogados do Clube, um dos proprietários do terreno havia falecido em setembro de 2005, e o processo foi iniciado em maio de 2006, tendo sido utilizada a cópia de uma procuração assinada por ele em 1990, ou seja, invalidada com sua morte.

Despacho
Em seu despacho, a juíza declarou, textualmente que, "Face ao exposto, acolho parcialmente os embargos declaratórios interpostos por Riachinho Esporte Clube, para declarar a inexistência da Execução Provisória... dos lotes... do bairro Parque Riacho das Pedras, Contagem, proposta em 18/05/2006, e da execução definitiva na qual foi transformada após trânsito em julgado, tendo em vista a falta de pressuposto imprescindível para a sua constituição válida e regular, qual seja, a manifestação de vontade legitimado ativo, tendo em vista que já era falecido no momento de sua propositura."

"Nunca deixei de acreditar na justiça e aí está a prova de que ela existe. Agora, é provarmos que o restante dos lotes também fazem parte do campo e se tirarem, estarão privando todas estas pessoas que caminham com o Riachinho de ter um local de lazer gratuito. O Riachinho é muito mais que os jogadores. É toda a família deles e amigos" - comemorou o presidente de honra do Clube e da Câmara Municipal de Contagem, Avair Salvador, ao ser comunicado da decisão.

"Tem sido muito difícil enfrentar esse processo. Desde novembro de 2007 estamos nessa luta e até a polícia já foi chamada para que se desocupasse o campo. Não estou querendo que os proprietários fiquem sem receber seus direitos, porque não seria justo. Mas daí acabar com uma história de 40 anos, que só traz benefícios, é outra coisa. Eu não me envergonho de pedir ajuda a quem possa ajudar. Mas sei que a justiça é soberana e ficará do nosso lado", complementou.