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Liga paralela quer voltar a cuidar do futebol de Betim

Lebe, fundada em 1997, deseja organizar campeonatos e fazer oposição à liga oficial, a LDB

O diretor financeiro da Lebe, Wair Evangelista, o "Ferrugem", diz que existe um descontentamento dos clube em relação à LDB O presidente José Rodrigues dos Santos, o “Pavão”, diz que a LDB nunca parou de funcionar e tem o apoio da FMF

Fevereiro já começou e os desportistas de Betim ainda não sabem como vão disputar as tradicionais competições de futebol amador em 2009. Isso porque começa um embate sobre qual entidade será responsável por gerir os jogos da várzea. A Liga de Desportos de Betim (LDB), fundada há 41 anos e que realiza todas as competições, está enfrentando um oponente que estava "adormecido", a Liga Esportiva de Betim (Lebe), uma espécie de liga paralela, fundada em 1997.

A Lebe quer voltar à ativa, segundo o seu diretor financeiro, Wair Evangelista Miguel, o "Ferrugem".

"Estamos reativando a entidade juntamente com as autoridades esportivas de Betim. A nossa documentação está toda em dia", disse o diretor, que destaca: "Há um descontentamento por parte de alguns clubes em relação à conduta da LDB. É perfeitamente normal ter uma outra opção para se realizar campeonatos", ressalta.

Mas, segundo Edilson Marques Virgílio, gerente do departamento de futebol do interior da Federação Mineira de Futebol (FMF), cada cidade só pode ter uma liga. "Em Betim, a única registrada na FMF e com documentação para atuar é a LDB", afirmou.

Procurado pela reportagem, o secretário de Esportes, Nei Lúcio da Silva, disse que esta é uma questão política e que a decisão sobre este assunto será da prefeita Maria do Carmo. "É preciso ver essa situação com muita calma. Temos interesse de atender a todos".

Clubes estudam jogar por outras cidades

A polêmica assusta dirigentes dos principais clubes de Betim. Antonio Nicolau, o “Sr. Tozinho”, presidente do Santa Izabel há 27 anos, não descarta a possibilidade de inscrever o time em outros municípios, caso a LDB não organize os campeonatos: “Não queremos confusão. Desde 2001 nós estamos entre os quatro primeiros times de Betim. Temos que dar continuidade ao nosso trabalho”.

Já Edimar Fernandes, treinador do Renascença, que se prepara para o Classista, teme falta de estrutura: “Confirmamos a participação no Classista, desde que a prefeitura dê apoio à LDB. Os times grandes não vão para a Lebe. Todos os torneios oficiais têm que ser via LDB”.

“Espero conseguir apoio. Sinto uma boa vontade do secretário de Esportes Nei Lúcio e do chefe da divisão de futebol amador em nos apoiar”, disse “Pavão”.