45ª Edição da Copa Itatiaia - 2005 / 2006

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Fonte - Jornal AQUI - BH - MG - 07/01/2006

Santa Catarina, da Pedreira Prado Lopes, nem cogita a possibilidade de treinos antes da final

Nada de treinos, amistoso ou qualquer esforço antes da final. Essa é a ordem no Santa Catarina Futebol Clube, da Pedreira Prado Lopes, que disputa a final da Copa Itatiaia, amanhã, no estádio Independência, contra o Vila Rica, de Sabará. A equipe comandada pelo técnico Fernando Moreira prefere evitar contusões e, até a hora da partida, fica “só mesmo na expectativa e na torcida”, como define o treinador.

A postura não é muito diferente da que o time adotou ao longo da competição. Foram poucos treinos realizados, principalmente antes do jogos da segunda fase, a do mata-mata. Segundo Fernando, a falta de treinamentos não prejudica o desempenho do time em campo. “Não atrapalha de jeito nenhum. Além disso, treinar na véspera de decisão é ruim porque, se um atleta se contunde significa que você não vai poder contar com ele para o jogo. Isso seria um problema”, diz.

Já em amistosos, a equipe investiu bem. Foram sete no total. O Santa Catarina fez partidas contra  Popular, JUSG, Atlantic, Radiante, Bonfinense, Poliéster e o próximo adversário, O Vila Rica. De acordo com o treinador, o jogo contra a equipe sabarense pode ter sido uma prévia da final, mas não no que diz respeito ao resultado: 4 a 2 para o Vila Rica. Ele espera que o placar seja bem diferente do que foi no amistoso, ou que, pelo menos invertido.

Em relação a expectativa para a decisão de amanhã, o técnico do Santa Catarina assume estar ansioso e “com um frio na barriga que insiste em permanecer até o fim”. “O Vila Rica, sem dúvida, é o favorito. Respeitamos este favoritismo, mas não temos medo deles. Vamos entrar com tudo e, como a esperança é a última que morre, vamos torcer para, dentro desses 90 minutos, conseguimos marcar pelo um golzinho e não levar nenhum”, analisa.

Retrospecto

O Santa Catarina chega com três vitórias na fase de classificação: 2 a 1 sobre o Popular, do bairro São Paulo, 1 a 0 sobre o Leblon, do Jardim Leblon e 4 a 3 em cima do Riviera, do Alto Vera Cruz.

Nas quartas-de-final empatou em 1 a 1 com o Radiante e garantiu a vaga na disputa dos tiros livres à partir da marca do pênalti.

Na final da Chave Belo Horizonte, derrotou o Poliéster, também da Pedreira Prado Lopes, por 3 a 1.