Anunciei
na semana passada que eu faria
parte da chapa lançada pelo Célio
para concorrer às eleições
da Liga de Contagem. O Célio
sempre foi um batalhadorpelo esporte de
Contagem, mesmo que algunsquestionem minha opiniãoa respeito.
Ajudei
ao Célio como ajudei outros
candidatos a elaborar um
programa que pudesse atender
os clubes e melhorar a
qualidade do esporte na
cidade, principalmente o
futebol, um pouco esquecido
pelos políticos.
Não
sou candidato a presidência
da Liga e também não fui
informado qual seria a minha
participação na chapa,
apenas acreditei que mudanças
faria bem para a Liga.
Então
porque mudei de opinião ??Simples!
Eu venho lutando pelo Futebol
Amador de Contagem desde o ano
de 1976, antes mesmo de ser
funcionário da Prefeitura de
Contagem. Com o decorrer do
tempo, devido à onda de
corrupção e de corruptos que
abraçaram o Brasil,
aconteceram mudanças e novas
Leis foram aprovadas pelo
Congresso, pelo Senado e
sancionadas pela presidência
da República. Uma dessas Leis
é a de nº
130091
, conforme parte do texto
abaixo:
Das
Vedações
Art.
39.
Ficará impedida de celebrar
qualquer modalidade de
parceria prevista nesta Lei a
organização da sociedade
civil que:
I
-
não esteja regularmente
constituída ou, se
estrangeira, não esteja
autorizada a funcionar no
território nacional;
II
- esteja omissa no dever de
prestar contas de parceria
anteriormente celebrada;
III
-
tenha como dirigente agente
político de Poder ou do
Ministério Público,
dirigente de órgão ou
entidade da administração pública
de qualquer esfera
governamental, ou respectivo cônjuge
ou companheiro, bem como
parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até
o segundo grau;
Portanto,
o Célio pode até ser
candidato, mas deverá
comunicar aos clubes à situação
que a entidade poderá
conviver, se eleito. Como
sempre procurei o melhor para
todos, não posso compartilhar
da idéia de permanecer em uma
chapa que poderá causar
problemas futuros para a
entidade e com reflexo na vida
dos clubes. A Liga não tem
como sobreviver decentemente
sem apoio governamental, seja
nas esferas federal, estadual
e municipal.
Não
há como discutir a situação
e dizer que a entidade deverá
andar pelas próprias pernas,
no momento é pura demagogia.Também falei em minha
coluna que caso eleito,
Ricardo não seria a
continuidade da administração
de Ernani, mas que
ele não seria mais um
presidente tampão, pois
estaria administrando com
novas pessoas, com novas idéias,
que na minha opinião é o
mais importante. A Liga seria
uma entidade para todos e não
para poucos.
Eu,
particularmente, não acredito
que nenhum dos candidatos que
trabalham no serviço público
cometeria o erro de sair de
seu trabalho para assumir um
cargo que não é remunerado.Uma “coisa” é ser
candidato próprio, outra
“coisa” é lançar um
candidato por indicação por
não poder ser mais
candidato.
Vamos
repensar na situação e achar
o melhor caminho para a Liga.