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Segurem o homem. O juiz perdeu o apito

Nós que militamos no futebol amador há vários anos, sabemos como é difícil vencer uma partida, jogando nas cidades do interior. Além de ter que superar as boas equipes de futebol que existem nas cidades interioranas, as equipes tęm que enfrentar talvez o mais terrível dos adversários: o famoso juiz de "embaixada".

Normalmente nestas partidas, os árbitros são da cidade local, muitas vezes comprometidos com os clubes e não tęm o menor interesse em vê-los perdendo para times de outras cidades.

Numa dessas ocasiões, um time da capital foi jogar numa pequena cidade do interior e teve que enfrentar a parcialidade do árbitro. A equipe da capital tinha em suas fileiras um centroavante jovem, de boa técnica e dono de uma velocidade extraordinária.

O juiz de "embaixada" ficou encarregado de não deixá-lo jogar. Toda vez que o atacante recebia um lançamento e partia em direção ao gol adversário, o árbitro apitava, parando a jogada, alegando uma irregularidade qualquer.

Já quase no final da partida, o jovem atacante do time da capital recebeu outro lançamento e partiu em direção ao gol do time da casa. Os zagueiros ficaram esperando o apito, quando olharam para o meio de campo e viram o juiz agachado, procurando alguma coisa. Vendo que o atacante ia parar dentro do gol, o desesperado árbitro gritou para os zagueiros:

 "Segurem o homem. Eu perdi o meu apito".

Não deu tempo. O atacante fez o gol e deu a vitória para a equipe da capital.

Pois é, desta vez o juiz de "embaixada" foi derrubado pelo seu companheiro de trabalho: o apito.